Boa Noite! 28/3/2024 - 22:38:7
AULA
1T
"SISTEMAS
DE PROJEÇÕES" |
VEJA ESTA PÁGINA :
SEM FRAMES
PARA
ILUSTRAR A NOSSA AULA:
Veja um exemplo de projeção!
Um
vídeo muito interessante mostrando um novo método
de Projeção com Laser
sendo projetado em uma construção histórica
francesa.
A
palavra projeção vem do latim - "projectione". Projeção
é o processo pelo qual se incidem raios sobre um objeto em um
plano chamado plano de projeção.
A
projeção do objeto é sua representação gráfica
no plano de projeção. Como os objetos têm três dimensões, sua
representação num plano bidimensional se dá através de alguns
artifícios de desenho, para tanto, são considerados os elementos
básicos da projeção:
1.
Plano de projeção.
2. Objeto.
3. Raio projetante.
4.
Centro de projeção.
A
Projetante é a reta que passa pelos pontos do objeto e intersecta
o plano de projeção. Pode ser oblíqua ou ortogonal ao plano de
projeção, dependendo da direção adotada. O
Centro de Projeção é o ponto fixo de onde partem
ou por onde passam as projetantes.
UM
PONTO SE PROJETA NUM PLANO QUANDO
A
PROJETANTE INTERSECTA O PLANO DE PROJEÇÃO.
SISTEMAS DE PROJEÇÕES
- CLASSIFICAÇÃO |
Os
sistemas de projeções são classificados de acordo com a posição
ocupada pelo centro de projeção. Esse centro pode ser finito ou
infinito, determinando:
1. Sistema Cônico.
2. Sistema
Cilíndrico.
A
projeção cônica, também chamada de projeção central, é o tipo
de projeção, cujos raios que incidem no objeto e no plano de projeção
são todos concorrentes no ponto V (vértice do cone), como as geratrizes
do cone.
Imagine
um objeto sendo iluminado por uma lanterna a sombra que este objeto
faz sobre uma superfície lisa, uma calçada, é a projeção do objeto,
os raios de luz da lanterna são os raios projetantes, a lanterna
que emite os raios luminosos é o centro de projeção de onde partem
os raios projetantes e a calçada é o plano de projeção. O centro
de projeção, neste caso, está a uma distância finita do objeto
e as projetantes são convergentes.
A
projeção cilíndrica, também chamada de projeção paralela, é o
tipo de projeção, cujos raios projetantes que incidem no objeto
e no plano de projeção são todos paralelos entre si, como as geratrizes
do cilindro. A projeção cilíndrica pode ser ortogonal ou oblíqua.
Agora,
imagine o mesmo objeto ao sol, a sombra que este objeto faz sobre
uma superfície lisa, uma calçada, é a projeção do objeto, e os
raios solares, são os raios projetantes. O centro de onde os raios
partem é o sol, mas ele está tão distante da terra que os raios
emitidos podem ser considerados paralelos, podemos dizer que o
centro de projeção dos raios, neste caso, está a uma distância
infinita do objeto.
Na
projeção cilíndrica ortogonal as projetantes partem do
infinito e têm direção ortogonal em relação ao plano de projeção,
isto é, formam com o plano um ângulo de 90º.
Na
projeção cilíndrica oblíqua as projetantes partem
do infinito e têm direção oblíqua em relação ao plano de projeção,
isto é, formam ângulos diferentes de 90º.
A
projeção cotada é uma projeção cilíndrica ortogonal feita sobre
um plano horizontal, onde a cota do ponto aparece ao lado da projeção
e entre parênteses. Este método foi inventado por Felipe Büache.
A
projeção cotada pode ser empregada na representação de terrenos
em levantamentos planialtimétricos, para traçado de curvas
de nível, offset e plataformas. A projeção cotada é também empregada
em projetos de telhados.
REPRESENTAÇÃO - PROJEÇÕES
ORTOGONAIS |
Consiste
na representação plana de um objeto nas três
direções ortogonais, resultando em seis projeções,
também chamadas de vistas. O nome de cada vista é
dado pela posição do observador.
Na
prática, suprimimos a VI, VLD e VP, representando apenas
três: VF, VLE, VS, isso porque as seis vistas principais
são semelhantes duas a duas, e assim, dependendo da cotagem,
podemos reduzir ainda a VS e/ou VLE, resultando apenas VF. O número
de vistas a ser executadas depende do número de vistas
que forem necessárias à caracterização
de fabricação ou de montagem.
A
vista mais importante de um objeto deve ser utilizada como vista
frontal (VF). Geralmente esta vista representa o objeto na posição
de utilização. Quando esta posição
não é caracterizada, representa-se na posição
de fabricação ou de montagem.
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DA VISTA
FRONTAL |
a)
Maior número de detalhes voltados para o observador;
b)
Posição de uso, fabricação ou montagem;
c)
maior área (desde que satisfaça o item "a");
d)
Vista que proporcione uma VLE mais detalhada e com menor número
de linhas invisíveis.
REBATIMENTO DOS PLANOS DE PROJEÇÃO |
Na
figura abaixo vemos as projeções de um objeto em
perspectiva.
Na
prática, porém as projeções são
representadas como na figura abaixo, onde os planos de projeção
são rebatidos sobre um mesmo plano.
Quando
desenhamos vistas sobre um mesmo plano, eliminamos o desenho dos
planos, deixando apenas as linhas que separam os desenhos das
vistas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
ASENSI,
Fernando Izquierdo (1990). Geometria Descriptiva. Madrid:
Editorial Dossat, S.A. 597p.
ASENSI, Fernando Izquierdo (1990). Ejercicios de Geometría
Descriptiva. Madrid: Editorial Dossat, S.A. 505p.
MACHADO, Ardevan (1986).Geometria Descritiva. São Paulo
: Projeto Editores Associados, 26° ed. 306 p.
PRÍNCIPE Jr. Geometria Descritiva. V. 1 e 2.
SPECK,
José H. e PEIXOTO, Virgílio V. (1997) Manual
Básico de Desenho Técnico. Florianópolis
: Editora da UFSC, 180p.
Página
construída por Maria Bernadete Barison (Profa. do
Depto. de Mat-UEL).
|